sábado, 14 de junho de 2014

Idade Clássica - Ano 474


Ano 474

Morte do Imperador Bizantino Leão I e início do governo de Leão II

Leão II (Flavius Leo Junior). (467 - 474). Filho de Zenão I, futuro Imperador Bizantino e de Ariadne. Sucedeu ao seu avô, o Imperador Bizantino Leão I (474), sob a regência do seu genitor. 

Morte do Imperador Bizantino Leão II e início do governo de Zenão I

Zenão I (Tarasis Rousoumbladiotes). (c.425 - 491). Filho de Kodisa e de Lallis. Desposou Ariadne (468), com quem gerou Leão II, futuro Imperador Bizantino, a quem sucedeu (474). Seu governo contemplou graves revoltas internas e dissensões religiosas. Também sob o seu governo ocorreu a queda do Império Romano do Ocidente (476). Expulsou os vândalos do Épiro. Combateu os hunos e os gépidas ao Sul do Danúbio. De origem bárbara (isauro) tornou-se impopular. Foi sucedido por Bailisco (475) e forçado a deixar Constantinopla. Retornou ao poder (476). Reconheceu o Hérulo Odoacro Rei da Itália (476). Reconheceu Genserico como Rei dos Vândalos cedendo-lhe o direito aos territórios conquistados. Aliou-se ao Rei dos Ostrogodos Teodorico, O Grande (481) na luta contra os hérulos. Publicou o Henotikón (482), documento que representava a tentativa de solucionar a controvérsia monofisita. 

Morte do Imperador Romano do Ocidente Glicério e início do governo de Julio Nepos

Julio Nepos (Flavius Iulius Nepos). (430 - 480). Foi Governador da Província romana da Dalmácia. Tornou-se Imperador Romano do Ocidente (474), após depor e suceder ao Imperador Romano do Ocidente Glicério. Tentou consolidar o que ainda restava do Império Romano do Ocidente. Conseguiu negociar a devolução da região da Provença junto ao Rei dos Visigodos Eurico. Tentou, sem sucesso, evitar as pilhagens na costa da Itália promovida pelo Rei dos Vândalos Genserico. Tornou-se impopular junto ao Senado devido aos seus laços com o oriente. Foi deposto pelo Militar Flávio Orestes (475). Passou a governar o Império através da Dalmácia. Foi reconhecido, pelos hérulos, como Imperador Romano do Ocidente, após a deposição do imperador romano Romulo Augusto. Faleceu assassinado, supostamente por ordem do Rei dos Hérulos Odoacro. É reconhecido como o último Imperador Romano legítimo do Ocidente.

Morte do Rei dos Ostrogodos Teodomiro e início do reinado de Teodorico, O Grande

Teodorico, O Grande (Flavius Theodoricus). (454 - 526). Filho do Rei dos Ostrogodos Teodomiro e de Erelieva. Desposou a Princesa dos Francos Audofleda, com quem gerou Amalasunta, futura Regente dos Ostrogodos. Foi também o pai de Areaagni, futura Rainha dos Visigodos e de Teodegunda, futura Princesa dos Burgúndios, Foi batizando na fé ariana e criado na Corte do imperador Bizantino Leão I. Prestou serviços ao Imperador Leão I, o que lhe rendeu vários títulos honoríficos. Sucedeu ao seu pai (474), como Rei dos Ostrogodos. Tornou-se Mestre militar da parte oriental do Império Romano (483). Foi nomeado Cônsul (484). Abandonou a corte romana e voltou a viver entre os ostrogodos (488). Continuou defendendo a Itália em nome do Imperador Bizantino Zenão I. Derrotou o Rei dos Hérulos Odoacro (488, 489 e em 490). Celebrou acordo com Odoacro mas terminou o assassinando (493). Recusou-se a entregar ao Império Bizantino os território conquistado junto aos hérulos. Assumiu o título de Vice-Rei do Império Romano do Oriente. Aliou-se aos Visigodos, aos Vândalos e aos Burgúndios na luta contra o Rei dos Francos Clóvis I (506). Foi o Regente do seu neto, o futuro Rei dos Visigodos Amalrico (505). 

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