sábado, 7 de junho de 2014

Idade Clássica - Ano 285


Ano 285

Morte do Imperador Romano Carino e início do governo de Diocleciano

Diocleciano (Gaius Aurelius Valerius Diocletianus). (c. 244 - 311). Comandante de Cavalaria durante o governo do Imperador Romano Caro. Foi aclamado Imperador Romano por suas tropas (284), após a morte do Imperador Numeriano, em oposição ao irmão deste Carino, a quem sucedeu (285), pondo fim à "Crise do Terceiro Século". Elevou Maximiano a Co-Imperador (285). Indicou Galério e Constâncio como "Césares" (293), criando a Tetrarquia. Liderou campanha militar contra os Sármatas e contra as tribos bárbaras do Danúbio (285). Liderou campanha militar contra os Alamanos (288) e contra usurpadores na província romana do Egito (297) Defendeu as fronteiras do Império expulsando quaisquer ameaças ao seu poder. Negociou a paz com o Império Sassânida (299). Fundou centros administrativos, implementando o maior sistema de burocracia governamental do Império Romano. Deu início à "Perseguição de Diocleciano", última e mais sangrenta perseguição oficial contra os cristãos. Abdicou (305), sendo o primeiro Imperador romano a fazê-lo voluntariamente. 

Maximiano é elevado a Co-Imperador Romano

Maximiano (Marcus Aurelius Valerius Maximianus Herculius Augustus). (c.250 - 310). Desposou Eutrópia, com quem gerou Maxêncio e Faustina, futura Co-Imperatriz consorte Romana. Foi elevado a Co-Imperador Romano por Diocleciano. Passou a governar o Império juntamente com Galério e Constâncio Cloro (Tetrarquia). Combateu os rebeldes da Gália (285) e as tribos germânicas ao longo da fronteira com o Rio Reno (285). Teve que lidar com o usurpador ao governo da Britânia Caráusio (286). Participou com o Co-Imperador Romano Diocleciano da campanha militar contra os Alamanos (288). Abdicou ao título de Co-Imperador em favor de Constâncio e autoproclamou-se Co-Imperador (306), apoiando o seu filho Maxêncio na tentativa de usurpação ao trono de Roma. Tentou depor o seu filho Maxêncio, e foi por este derrotado (307). Abdicou por ordens dos Imperadores Diocleciano e Galério (308). Tentou depor o seu genro, o Co-Imperador Romano Constantino I, O Grande (310), mas foi por ele capturado em Marsila e obrigado a cometer suicídio.



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